Amor, verbo do infinito

Quando amamos não existe morte, esquecimento ou rancor. Porque o amor se mantem vivo todos os dias. O amor é lembrado numa música, numa esquina ou num pensamento qualquer. O amor é a memória seletiva dos melhores sentimentos. Ele bem que tenta morrer de sufoco pela intensidade. Mas não existe nada maior que o amor. Em sua infinidade, o amor é atemporal. Em sua longevidade, o amor é a coberta da paz. Em sua plenitude, o amor é plural.

O amor suporta a fraqueza, derruba o orgulho, desmorona os muros da lacuna. O amor preenche as duvidas com a certeza de sua existência. Ele acende o escuro com seus sinais de clareza porque o amor relembra a verdade. O amor é vaidoso, gosta de ser relembrado e é só elogio, porque o amor é cuidado. O amor soluciona os problemas. Empurra do recuo quem se deixou acovardar, o amor é paciente. Quando amamos a gente se descobre um valente.

O amor não estampa uma beleza fugaz estereotipada em capas de revistas. O amor é simples, ele embeleza um sorriso ao acordar como um registro fotográfico no eterno. O amor não é efêmero. O amor é algo interno que se faz externar puro e vivaz. Ele não segue a ordem natural dos sonhos, mas é naturalidade. O amor é querer bem. Ele é dono das virtudes. Ele é revelação. O amor não se interessa pelo comum, porque o amor é raridade.

A confiança do amor não está apenas no que depositamos em alguém, porque antes de tudo, o amor confia em si mesmo. O amor é tudo aquilo que sabemos ou ainda não sabemos definir. Só quem sente uma imensidão ao olhar nos olhos do amor, só quem sente uma proteção ao dar as mãos ao amor, só quem sente paz no colo do amor, só quem sente as palavras do amor... Só sente quem ama o amor.

Um comentário:

Carolina Falcão disse...

Como sempre lindo os teus textos. Parabéns!!! Sou tua fã garota. =***