Por inteira!

   A prática de me entender no meu próprio reflexo. Muitas vezes foi uma isca para me perder no desconhecido, embora tantas outras vezes com gostinho de apreciar o mistério. Resolvi adotar uma nova tática. Por me ver várias vezes na mesma situação. Arrisquei num súbito fogacho de liberdade e desvendei o meu interior, encontrando a paz. No olhar não mais aquele dia cinza, não mais aquele mórbido domingo, não mais aquela voz exaltada, não mais aquele apego constante. E a “metade” que nominei está contida particularmente. Porém unida a outra metade de mim. Numa fusão de aventura, experiência e deleite. Vejo-me por completa. Bem que a tentativa de fugir de algo que dominou o corpo, alma e coração tiveram força, mas fui preparada pelo sofrimento a me erguer e lutar a favor de meu sorriso. Minha nova mania!

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