Coisas da vida

Na noite de discórdia, uma madrugada cúmplíce da manhã casquinada, uniram à felicidade e o amor.
As palavras fizeram mérito no ato lascivo, onde selou à paz.
Desde então a sensatez não soube conter a lembrança nostálgica e ao mesmo tempo suave daquele ósculo.
Os olhares desarmados sempre contemplaram de forma afável o acordar na aurora, como também o fascínio lunar, em que adormecem.
Os corpos dançam um balé lúbrico que os entorpecem de sensibilidade.
As palavras revelam no mesmo rítmo, o belo, o sublime, o aprazível...
A união desvendou os comentícios, fez flutuar a razão, dona da situação é a emoção.
E a rima, benvinda no jogo da sedução faz com que a melodia siga e repita a voz que grita...
Enérgico, agudo, valente é o poder da atenção.
Sem alcance de limite, atinge o coração...
Enlaçando as mãos, cheio de feição desvairando o pensamento
Vestido de feitio vem felicitar a vida
Promete ser infinita na canção
Explica que não é sublime, aflita
Diz no acalento, veraz e pleno
O momento transborda dedicação...
Num súbito confuso entregamos os sonhos
Arriscando, sem medo do perigo, sem pensar na ilusão
E hoje de bem com tudo, faz do acaso o começo da história
Nossa...
O rosto afirma a alegria que saltita
Salve o fortificante, resplandescente
Nosso... AMOR!!!

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