Enfim acabou! Há quem tire a fantasia, há quem permaneça um guerreiro valente. Depende de que lado você está. A bandeira da liberdade foi hasteada no cerimonial adequado e simbólico de manifestos sentimentais. Chegou o período dos corações procurarem aconchego. Uma pena daquela gente que mascarou na face a dor do peito por quatro dias, quando se tem um ano pela frente. Claro que defendo os solteiros convictos e aquela frase “a minha vida é um carnaval” porque essas pessoas são cautelosas com seus corações e com a ideologia de fazer valer a pena. É aquele negócio, enquanto for de peito aberto e sincero que jorre como cachoeira. Satisfeita por todos que fizeram história e feliz por àqueles que deram as mãos para foliar a dois assim como eu. Ter muito que viver é não ter medo de manter um relacionamento. Que venha mais folia! Porque se justificativa para ficar solteiro no carnaval fosse a auto suficiência não haveria a necessidade dos beijos efusivos, dos copos cheios, dos passos cambaleantes, dos corpos como roupa de cama trocadas por dia, das palavras ditas da boca pra fora. Proferir no eco é duplicar o vazio e se alimentar do vácuo. Esperto e malandro é aquele que não cospe para o alto.
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