Lágrimas de crocodilo

Tem vezes que seu coração escolhe um apego qualquer e se depara com a ironia do destino. O que nunca foi sapo muito menos príncipe, continua no lago. Este é o fardo de quem escolhe errado! Como característica se faz de vítima e esconde o fato, relatando um drama que não faz parte do ato e faz da vida um feriado. Inteligente este papel de quem se diz apaixonado, vai profundo ao sentimento que ele criou no passado, assunto principal do consolo que o serve as damas do lado. Mal sabem elas! Que tudo é encenação do comediante cheio de papo... Conversa daqui, conversa de lá. Dramatizando uma mentira para atrair os olhares que no acaso perderão de vista a verdade do caso. Desse tipo têm vários e até choram, choram fácil. Às vezes criam convicções supostamente relativas ao pensamento. Mas como dizia minha Vó, querer não é poder. Um dia a máscara do palhaço cai e o resta apenas a fantasia de pierrot. No entanto, a tarefa árdua é conviver com a realidade. Chorar é um bem necessário, nem sempre por motivo dramático, mas pela circunstância de quem é sensível. Deste tipo é raro e não se encaixa no que descrevo. Voltando ao começo! Tem vezes que seu coração erra demora, mas depois acerta. A lamúria passa... Desse “tipo crocodilo” é passageiro. Alimentam-se de corpos, sobrevive dos pedaços como bicho insaciável.

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