Ao sibilar o nunca, que saltou rapidamente dos lábios com prepotência. A certeza do orgulho fechou a porta da compreensão, fez do acaso um caso atrevido, colocando a sujeira debaixo do coração. E a pretensão cheia de liberdade se deixou levar contra a brisa, que de vento em polpa se colocou como a próxima vítima.
Transformando o dia alegre numa noite triste, chegou à madrugada. Quando escorreu na face á lastima da preciosa lágrima. Os olhos na hora cúmplice do silêncio molhado, agora no pesadelo separado. No momento de ir, nenhuma palavra, daquela causa que a fez partir... Ao encontrar o espelho o melhor jeito de olhar para dentro de si.
O entendimento faz parte de um fuso horário à parte, que cabe só a um. Falar é fácil até que o sábio do difícil ato de passar o fato falado seja seu. Na mente remota daquele inconveniente discurso, o céu de anil se transforma num tom sombrio, ao reconhecer que “nunca ao dizer nunca” esqueça de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário