Um feixe de luz escapava pelas frestas daquele olhar, olhos negros de puro mistério como uma cortina na noite. Naquele instante minha íris colorida refletia harmonicamente tons vibrantes, formando uma pintura abstrata, com cores quentes. Era como se eu fosse uma tela de Dalí, numa mistura de sonhos e tantos significados que poderia decifrar-me. Porém segundo Clarice, não se questiona o mistério para não trair o milagre... Então me perdi como uma dádiva. O destino é um deus de lua que iluminou aquele momento, impregnado em minha pele, envolta em arte.
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